terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Crítica: ''O clube do Filme''

O CLUBE DO FILME
Autor: David Gilmour

Capa do livro.

Resenha(retirada da contracapa):
          ''David Gilmour, crítico de cinema desempregado e com o dinheiro contado, vivia uma fase complicada. Além disso o filho de 15 anos colecionava reprovações em todas as disciplinas. Diante da falta de rumo daquele estudante perdido e despreparado, uma proposta paterna radical: o garoto poderia sair da escolar – e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel – desde que assistisse toda semana a três filmes escolhidos pelo pai, e com o pai. Assim surgiu o Clube do Filme... ''

Impressões:
          A leitura do livro foi bem tranquila, coisa que, a mim, não me era fácil anteriormente: livros de não ficção. Contudo, houve partes as quais me desanimava lê-las, posto que, acho, por eu ser um adolescente de apenas 15 anos, não tenho abundante conhecimento cinematográfico, tema que, embora não seja o foco da obra lida, é bem explorado. O autor fizera em sua obra várias críticas a filmes, expondo, sempre, sua opinião profissional; não que ele seja um ruim crítico, pelo contrário, suas críticas, admito, são muito bem escritas e persuasivas, a questão é que os filmes por ele criticados – que por sinal o levaram a vários momentos agradáveis com seu filho, Jesse – são em sua maioria filmes que nunca vi – seja por falta de tempo, seja por ignorância de minha parte. Todavia, quando o autor comentara filmes que já os assisti, envolvi-me por inteiro na descrição, concordando, inclusive, em vários aspectos.
          No início, não liguei muito de ler sobre filmes que nunca ouvi falar, mas depois ficou um pouco cansativo, e, confesso, tive que lutar comigo mesmo para não ''pular'' tais partes. Sua relação[do David] com seu filho, os fatos, as dramas, as vivências, tudo foi abordado por meio dos filmes, por meio do Clube do Filme; assim, ler sobre tais filmes faz-se necessário. Então, se você for uma pessoa quem gosta de filmes e já viu a todos – ou quase – do livro, vai simplesmente gostar ainda mais desse incrível relato, além de descobrir mais a fundo sobre detalhes de filmes que nós, leigos, nem imaginamos em pensar.
          Falemos, agora, sobre o assunto mais explorado na obra lida: a relação pai e filho. O autor ilustrou isso de forma resumida, clara, simples; e mesmo assim, magnífica. Fê-lo de uma maneira incrível, envolvente, de uma maneira que o leitor não se cansa, e quer mais e mais saber qual o destino de Jesse, aquele garoto de 15 anos que fuma com frequência – o que é super normal lá, no Canadá – e que abandonara a escola. Jesse, com o tempo, passa a ver o pai como um amigo, como um melhor amigo; coisa que, creio, é extremamente rara nos dias de hoje. Os dramas com as garotas, o uso de drogas, os pensamentos; enfim. Tudo isso era muito aberto entre os dois. Jesse passou, depois que abandonara a escola e passara a ver três filmes por semana com o pai, a confiar extremamente neste, a vê-lo como forma de conforto e apoio; o que, a meu humilde pensar, devia acontecer em todas as famílias. Jesse não podia contar aos amigos o que contava ao pai, uma vez que esse o ouvia e o aconselhava, à medida que aqueles, fingiam escutar e ofereciam a próxima ''latinha'' de cerveja. Mais interessante do que essa relação, é a forma como isso aconteceu, a forma como tal aproximação se deu, e, é claro, seus desdobramentos. E para saber mais sobre isso tudo, sobre esse requintado relato … vocês têm que ler o livro.
          Recomendo, com toda certeza, a obra para jovens e adultos - crianças não, porque há muitos palavrões, e informações sobre o mundo que estragariam toda uma infância iludida e ingênua - ... e, principalmente, para amantes do cinema e PAIS. As últimas duas páginas são completamente inesperadas, e incríveis, à propósito de que o leitor pegue o livro com um único intuito: o de ir até o final. E, garanto, David Gilmour atingiu sua meta...

7 comentários:

  1. livro muito bom concordo sobre as partes de filme mas nao achei o final tao legal assim queria q o jesse voltase com a rebeca

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  2. Esse é o David Gilmour do Pink Floyd!? Como assim? Não Pode!

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  3. Oi Lúcio,
    Esse filme é realmente interessante por mostrar que pai e filho se aproximam a partir de uma prática que se torna rotineira. Isso é importante na relação de pai, mãe e filhos. É preciso ter rituais rotineiros. Ao ler o livro me fez lembrar os meus rituais rotineiros com a minha família. A ideia do clube do filme, por mais que tenha muitos filmes que não vimos, é interessante para nos incentivar a vermos mais filmes e a ver que muitos filmes têm uma mensagem, passa experiências através de vivências. Assim, percebemos a diversidade cultural do mundo, assim como das personalidades, o que nos ajuda a pensar na nossa personalidade e na nossa cultura.
    beijos
    Flora

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  4. Fiquei interessada em ler esse livro...

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  5. conta o finall lucio n gosto de ler mas agora to curiosa

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  6. Gente ... desculpa a demora pra responder isto aqui, é que eu tinha respondido um dia, só que ai não chegou e depois fiquei com preguiça de responder de novo. Mas, aqui estou haha.
    Anônimos que pediram pra contar o final.. hahaha contar o final perde toda a graça, meu objetivo aqui, nesse caso, é fazer com que vocês leiam o livro, então podem pedir à vontade, que não vou ceder.
    Melchior... Não, este não é o David Gilmour do Pink Floyd... haha, uma estranha coincidência do destino, eles terem o mesmo nome.
    Flávia, oláaa minha querida personal hahahah se você quiser ler eu te empresto, afinal de contas, ler emagrece ne? kkkkkkkkkkkk
    E, por fim ... Flora,
    Que legal saber que você também o leu livro!! Não esperava que ninguém que eu conheço tivesse lido, pois acho que ele não é muito famoso. Isso que você ressaltou é bem bacana também, que ao ler sobre a rotina de filmes, lembramos das NOSSAS próprias rotinas ''diferentes'', e que na maioria das vezes a gente nem dá importância. Gostei de ver também seu comentário sobre as mensagens do filme, que eu não comentei diretamente, mas acho que deixei implícito hahaha. =)

    Acho que respondi a todos, não é mesmo? Beijo do gordo.

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Seja legal hahaha.