terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Crítica: ''O diário de Anne Frank''

O DIÁRIO DE ANNE FRANK
Autora: Anne Frank

Imagem que mostra a exibição do FILME que tem como base o livro criticado. Uma das inúmeras capas do mesmo se encontra à direita. Recomendo, também, que assistam ao filme.


Resenha(retirada da Internet):
          ''A jovem Anne Frank documenta a sua vida num diário enquanto se esconde da Gestapo da Holanda. Este refúgio foi arranjado por Kraler e Miep, os proprietários de diversas lojas. Durante dois anos eles ficaram escondidos, vivendo sempre na apreensão de saberem que podiam ser traídos ou descobertos a qualquer momento e mandados para um campo de concentração. Apesar disto, eles sonham com dias melhores, ao mesmo tempo em que Peter e Anne se apaixonam.''
Impressões:
          O diário de Anne Frank, mais do que um livro, é um documento histórico. O ano? 1942. A situação? Guerra. Segunda Guerra Mundial. A situação daqueles os quais Hitler julgava inferiores? Trágica. Era nessa situação que a família de Anne e muitas outras famílias estavam. Mesmo já na Holanda- tendo nascido na Alemanha -, a família de Anne Frank e todos que não eram da chamada por Hitler ''raça ariana'' estavam sendo perseguidos: não eram livres, não tinham vida. Anne Frank era judia, e fora privada do melhor bem humano: a liberdade.
          A forma com que Anne relata o passar do tempo no seu diário é... simplesmente esplendorosa; deslumbrante, até. Anne Frank com toda a certeza do mundo era uma garota prodígio. Mesmo jovem, escrevia muitíssimo bem, sendo comparada a grandes autores. Isso foi um dos fatores que levou muitos a repensar na veracidade da obra, mas que acabou se dando por verdadeira. Desnecessário é dizer que o foco narrativo da obra se dá em narrador de primeira pessoa.
          A visão de uma jovem garota sobre aquilo tudo: sobre a Guerra, sobre estar escondida, sobre não poder sair daquele cubículo de esconderijo, sobre viver momentos de tristreza, sobre passar fome, sobre as inúmeras brigas que ocorriam no chamado por ela de Anexo Secreto, (provavelmente devido à tensão de se estar escondido e poder ser encontrado e assassinado a qualquer momento) sobre amar; enfim. A visão disso tudo por Anne é relatada em seu diário. E como ela fê-lo bem!!! Anne, além de contar sobre os fatos ocorridos em dia tal, ela contava sobre seus sentimentos, seus pensamentos, e isso faz dessa obra uma das mais comoventes de todos os tempos, uma das mais sinceras, já que Anne não imaginava que seu diário um dia tornar-se-ia tão lido e tão importante cultural e socialmente.
          A capacidade de continuar lutando, a garra que ela teve... É tudo muito impressionante. O livro fica ainda mais triste quando ela passa a amar. Sim, no Anexo Secreto, havia um menino, Peter, que era apenas dois ou três anos mais velho que ela. Anne descreve o sentimento amor, descreve as idas ao quarto de Peter e até mesmo os beijos por ele dados; qual descreve sua visões sexuais e conversas sobre isso com ele.
          Coisa que pode ser muito percebida na obra, ou melhor, no documento histórico, são as mudanças de pensamento de Anne. Em um dia, ela xinga a tudo e todos; revolta-se contra o mundo – o que, na situação em que ela estava, é mais que admissível – e só fala as partes ruins das pessoas, à medida em que no outro dia, passa a achar tudo belo, todos legais e etc. Isso mostra que Anne perdia a esperança às vezes, mas que logo a recuperava, e passava a ver a parte boa daquilo tudo. Anne conseguia ver a parte boa mesmo estando numa situação daquelas. Conclui-se, logo, que a força mental daquela jovem menina era surpreendente; coisa que é rapidamente percebida por qualquer um que lê seu diário.
           Ela conseguiu defini-la perfeitamente, com adjetivos muitíssimos requintados e bem escolhidos, creio; assim como também conseguiu definir(caracterizar) a todos os que moravam no Anexo Secreto, e isso foi essencial para o entendimento do livro, dos anos de preocupação constante vividos pelas famílias, já que, para que se possa entender um pouco melhor o quanto aqueles judeus sofreram, é preciso entender primeiro suas personalidades.
          Anne conta, também, sobre seus planos para o futuro, seus planos para quando a Guerra e toda aquela monstruosidade que estava acontecendo acabassem. Deixando, pois, o livro ainda mais triste, já que ela não teve um futuro. Se esse fosse um livro de não ficção, haveria críticas e mais críticas a serem feitas, mas já que não o é, fazê-las torna-se algo imbecil e imaturo de minha parte. Então, faço das minhas impressões, mais do que uma crítica, um resumo detalhado.
          Não vou recomendar este livro, já que lê-lo é uma OBRIGAÇÃO que todos têm que ter. Uma obrigação que visa a paz, a humanidade, uma obrigação necessária para os anos que se seguem. Uma obrigação para um mundo melhor, para entender como foi triste um dos momentos mais importantes historicamente. O livro é, mais do que tudo, um apelo para um mundo melhor, para que paremos de apenas criticar, criticar, criticar... e comecemos a agradecer, agradecer, agradecer!

11 comentários:

  1. aiiii ese lirvo eh lindo chorei lendo

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  2. Hahaha chorar nesse livro, meu caro Anônimo, é algo completamente aceitável. Até eu, que nunca choro(ironia), fí-lo.

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  3. ta certo. tem que ler anne frank mesmo, entender como hitler foi mau e como os judeus sofreram.

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  4. Nossa Lucinho!
    Você escreve super bem...
    Concordo com vc que todo mundo deveria ter a obrigação de ler esse livro.
    Quando eu li da primeira vez, devia ter um pouco mais que sua idade atual, e com certeza não tinha a maturidade e sensibilidade de perceber o que vc percebeu e expressou de maneira tão coesa e realista, mas ao mesmo tempo sem esquecer que quem escreveu o relato,possuia sonhos e a inocência de uma menina que vivia uma tragédia real diariamente, mas que não perdia a esperança e acreditava que sua vida tomaria outros rumos...
    Bem..ler é sempre bom, seja ficção,biografias, relatos, romances e afins.
    Abre a cabeça,nos faz ver o mundo literalmente com outros olhos!
    Parabéns, estou adorando seu blog
    Bjos
    Patrícia Filizzola

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  5. Esse livro é uma fraude.

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  6. Anne Frank escrevia muito bem, sobretudo para uma menina de apenas 13 anos. O livro é obrigatório.

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Seja legal hahaha.