sexta-feira, 22 de abril de 2011

História: Estados Nacionais

História
Primeiro Trimestre do Primeiro Ano do Colégio Santo Antônio; Matéria: Estados Nacionais. Professor: Geraldo Reis.

Estados Nacionais
Conceitos
      => Nação: ''Conjunto de indivíduos, de uma ou mais etnias ligados por laços culturais, históricos, econômicos, sociais e linguísticos''
      => Estado: ''Conjunto de instituições e poderes politicos constituido em uma base territorial.''
      => Dinastia: ''O rei era escolhido entre os membros de uma única família''
Fortalecimento da monarquia
Mudança: particularismo > uniformismo
Estados Modernos.

    

               Vamos estudar algumas mudanças conjunturais mais significativas e separadamente, para entender melhor a transição feudalismo capitalismo. A primeira delas é a formação dos Estados Nacionais, e pra entendê-lo melhor, temos que ver os conceitos de nação e Estado. Você enxerga nas pessoas de uma nação um semelhante, há um vínculo. Um elo entre as pessoas de uma mesma nação que fazem-nas se protegerem. Já o Estado explica como um país é administrado. A nação não fica limitada a um espaço territorial, pode haver nações que extrapolam, como por exemplo a URSS, Estado que administrava vários países.
               Agora o conceito de Estados Nacionais → Conjunto de instituições que administrariam uma nação.
               Dinastia: escolha de um rei entre os membros de uma única família, é a família no poder. É interessante ver as numerações nos nomes: quando um rei não é sucessor direto, um número é pulado.
               Para entender formatação dos Estados Nacionais temos que entender o fortalecimento da Monarquia; que já foi explicado na crise do feudalismo mas de forma generalizada. Afinal de contas, não eram todos os feudos que estavam em crise, havia alguns em harmonia e que não precisavam submeter-se ao Rei. Só que o Rei voltou a ser ambicioso e não quer mais isso, quer ter um exército mais forte, controlar mais terras, ai pode haver duas formas trágicas de ''conseguir'' os feudos em harmonia: guerra e casamento. Quando o rei vencia a Guerra ele aumentava ainda mais seu território, e caso não fosse guerra, seria casamento, o nobre poderoso(que não tava em crise) negociaria com o Rei o casamento de um de seus filhos com um dos filhos do Rei. Isso é bom pro nobre pois enquanto ele viver ele será autônomo.
               Esse fortalecimento da monarquia vai atender aos pedidos da burguesia que havia ajudado o rei com poder econômico: vai acabar com o particular que existia em casa feudo pra haver um único nacional, moeda única do país inteiro, conjunto de leis, etc. Houve unificação do país, e isso muda tudo. Até os impostos vão ser mais cobrados pelo Rei: isso fortalece a figura do rei e agrada a burguesia em questões econômicas.
             Por fim, podemos falar da formação dos Estados Modernos: o rei não podia continuar dependente do poder econômico da burguesia, então para garantir recursos pros Estados, ele promove revolução econômica do Estado nacional, que é o mercantilismo, mas para haver o mercantilismo, a revolução econômica, é preciso haver também uma revolução política, que é o Absolutismo.
              Isso é muito importante pois falaremos muito de absolutismo e mercantilismo: não dá para separá-los, estão interligados. Para um Estado se tornar absoluto(autoritário) ele precisa de condições econômicas, e o mesmo vale para o contrário. Um precisou do outro para sobreviver.No final da transição, do Antigo Regime, a burguesia quer acabar com o mercantilismo mas para acabar com o mercantilismo tem que acabar com o absolutismo, o poder autoritário, e ai as coisas vão ficar legais... mas deixemos isso para depois.

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